Não estou aqui para cumprir tabela... já fiz 150 approaches nessa parada, faria mais 1500, não tenho a menor dificuldade para isso... sou como o Gun, uma máquina mortífera de approachs. Mas isso não vem ao caso. Estou falando de dominar um método, uma arte, que, apesar de natural, é uma técnica. É como eu falava sobre o seu Myaggi ensinando o Daniel-San. Outras academias de karatê mais performáticas inegavelmente têm bons resultados com seus métodos truculentos. Eu quero aprender essa arte direto de um cara que respeito, o GUN. Então, vou seguir os passos de bebê do seu Myaggi.
Quinta-feira 04/12
Recomecei, portanto... ainda meio desanimado, mas, depois de falar longamente sobre o mano EDU sobre o assunto, ler o seu ótimo post e ler o texto que acabei de publicar no meu meu último post, me resignei de que tinha que limpar a porra do assoalho de novo... e lá vamos nós! (Foda-se quem está me sacaneando por ser um aluno tão relapso ou um obsessivo perfeccionista... eu sou um aluno aplicado de karatê do seu Miaggy Gunwitch.)
Voltando da academia, meio desajeitadamente, pensando "ela está mais preocupada com o que eu penso dela", abordei uma aparentemente metida gata num óculos que andava na mesma direção, apressada. Comentei daquele modelito black dela em plena Rio Braco, dia de sol, e tive dó dela... ela nem tchum pra mim. Coitada... deve estar tão estressada por causa do calor que não pôde aproveitar do meu comentário..."
Eu pensava... esse negócio não tá dando certo... e atravessei a rua. Do outro lado, alcanço a calçada e vejo uma gata, parada, como quem espera alguém, na escada de uma loja. Eu páro, sem saber muito o que dizer, mas penso que ela está mais preocupada com o que penso dela, e disse: "você está com uma cara de desconsolada esperando alguém... levou um bolo?", disse, rindo. Seu rosto antes fechado abriu um belo sorriso radiante e disse que não, que a amiga estava descendo, mas que ela tinha realmente demorado. Eu sorri de volta e desejei boa sorte, e como estava atrasado, despedi-me e fui embora.
Cheguei ao restaurante, almocei correndo, já atrasado, e na volta abordo a menina que estava recebendo os clientes, uma loirinha de olhos claros atraente. Ela estava vestida de vermelho e cinto preto, provavelmente por causa do Natal, e eu comentei, dizendo que ela ficava ótima de mamãe noel, ou seria filha, sei lá. Ela riu à beça e desarmou, comentando que não gostava muito daquela roupa e blablabla. Aproveitei para comentar com as outras meninas do caixa também...
Percebo que pensar que "ela está mais preocupada com o que penso dela" é como um mantra. Um mantra nada mais é que uma idéia que silencia o burburinho mental interior, ao ocupar a mente com algo com o que ela possa pensar. E pensar que ela está mais preocupada consigo mesmo, e com minha opinião sobre ela, tira o foco de mim e coloca o foco nela. Não estou mais preocupado em relaxar. Querer relaxar e estar focado nisso traz o foco pra dentro, de forma introvertida. Pensar que ela está tão preocupada com o que penso traz o foco pra ela, e aí, de verdade, eu posso relaxar. Como numa meditação zen."
Esse negócio de repetir o RAP tá me deixando ainda mais afiado nos cold approachs. E sei que estar voltando, dando passos de caranguejo, vai me render muitos rendimentos lá na frente... E lá vamos nós!
"R"ap - "Ela está mais preocupada com o que penso dela" : 3 de 25
Um comentário:
ahaha Abri uma do mesmo jeito sábado, antes de ir para a festa dáblio . De fato é um ótimo aproach
Postar um comentário