RAP do GUN... persistindo enquanto ensaio o golpe da garça

E começou. Bem diferente de meramente abordar... e conheci a bela Lais, adivinhe, no metrô, ela lia Proust - em busca do tempo perdido, e eu tenho quase todos da coleção do Swann. Logo éramos velhos amigos, ela falando de Minas, da facul de Direito, do que fazia aqui... o papo foi bom e eu queria persistir, mas como? A gente foi junto andando até perto do trabalho, trocamos telefones. Liguei para marcar o encontro mais tarde, um chopp e... flake!!!

Então, essa abordagem nem conta como RAP. Coloquei-a por ser a primeira, e por ilustrar que agora o jogo mudou. Não basta abordar e fazer um "close". É preciso se sentar...hehe Isso, é preciso fazê-la se sentar comigo num lugar confortável e à vontade... esse é o primeiro passo para fazê-la se deitar depois... como ensina o seu Miaggy, é um passo de cada vez... tudo a seu tempo... primeiro a gente aborda, relaxado, assume rapport, persiste até sentar com ela. E só depois relaxa mais, assume sexual state e só então persiste até deitar. Tô na fase de sentar. E vou ficar bom nisso. Sentarmos juntos... não parece difícil, mas num cold approach em day game não é tão elementar como roubar doce de criança...

Here we go.

Definitivamente, é o N-RAP. "N" é se orientar pela Norte da Bússula do desejo. O RAP sem isso é como um pássaro desorientado, uma arma sem mira. Percebi que estava tão preocupado em persistir e isolar um "alvo" que simplesmente não estava relaxando. E que no Persistir tenho que começar sempre relaxando quanto aos resultados e quanto ao que ela pensa de mim (ela está mais preocupada com o que penso dela). Depois, só depois, devo me ocupar com o assumir rapport. E que, com rapport assumido, persistir é consequência.

Estava numa boa vibe, abordei uma gaja com camisa da Nextel no metrô, papeamos com naturalidade, mas quando eu ia convidá-la para um bar, mal deu tempo para o close, que ela saltou em Botafogo. Preciso acertar o relógio...

Em seguida, abordei outra gaja que estava próxima, comentando sobre a sandália psicodélica que ela usava. Totalmente natural e relaxado, sorrindo como se a conhecesse, fomos conversando por todo corredor da estação Cardeal Arcoverde. Ela me contou que era etilista e que apreciava meu gosto estético. Falamos sobre como é morar legal em Copa e eu a chamei, então, para conversarmos num bar próximo. Ela disse que tinha um jantar com amigas, mas me deu o telefone. Começo a ver esse convite de "desencaminhar" a mulher (o sentido etimológico de seduzir é desviar, desencaminhar alguém) como algo natural e inevitável se quero, como o Gun me ensinará no advanced, a fazer sexo com uma mulher no mesmo dia de um daygame. Me aguardem. Continuem acompanhando as missões, senhores. Sim, tenho total e absoluta convicção de que posso chegar lá, fazendo o GUN.

(Nenhuma abordagem até agora conta como missão P.)

P.S. Cuidando da minha mãe convalescente, estou preso sem poder sair de casa à noite, a não ser para curtos programas, até o Natal. Isso significa nada de nigth games, mas me restam as abordagens no metrô e na rua, nas quais estou me "especializando". Alucard me chamou para a despedida do Smiles, mas infelizmente não posso. No sábado, irei à desforra indo para a Zouk Fantasy com Artista.

E Reveillon tá chegando!