Uma, é falar sempre na própria perspectiva. ""Eu adoro ir à praia ler um jornal e ficar tomando uma cerva como um paxá. Adoro o cara da barraquinha me tratando como um rei".
O principal material da PU é sua vida, sua história, suas emoções e percepções e, como bom PUA que é, quer que ela faça o mesmo, falando dela, de sua história e emoções. Seu objetivo é deixá-la à vontade para se expressar livremente e se mostrar única para você. Assim, você poderá demonstrar um interesse de forma genuína, condicionado pelo que de precioso e interessante ela te mostrar.
Então, o assunto é sempre VOCÊ, ELA e as emoções, sensações e percepções entre você e ela. É assim que fazemos com nossos melhores amigos.
Fale das coisas que falaria para seu melhor amigo, evite perguntas demais, faça comentários sobre emoções, percepções e sensações sobre o que vê ao redor. Assuma rapport. Vocês são melhores amigos que não se vêem há algumas semanas. Entre nesse estado de conforto, sinta isso, e ela também sentirá.
Se ainda assim você quer algo mais concreto, exercícios para treinar, lá vai um exercício proposto pelo SocialHitchHicker do Charisma Arts, sobre o catálogo de emoções.
1) Pense em, pelo menos, 10 emoções (amor, ódio, raiva, decepção).
2) Agora, pense em, pelo menos, 1 história de sua vida associada a cada uma dessas emoções. Por exemplo, no tópico FRUSTRAÇÃO, eu lembro da vez em que, ao ir com uma amigo para o Terê Fantasy, depois de gastar horrores com fantasia, ingresso e ônibus, fiquei bebendo do lado de fora até ficar bêbado porque esqueci o convite em casa, no Rio... e meu amigo bebeu e pegou todas por mim...
3) Escreva, no mínimo, estas 10 histórias num papel (ou word)... Uma síntese divertida que lhe permita lembrar mais tarde dos tópicos principais. Não precisa ser exaustivo, mas interessante.
Pronto, agora vá conversar com uma menina, e preste atenção às emoções expressas no que ela diz. Amor, ódio, raiva, indiferença, e tenha uma história interessante e real de sua própria vida para relacionar a cada uma dessas emoções.
Isso deverá criar uma conexão muito forte entre vocês, uma sensação de "nossa, como ele é parecido comigo... deve ser minha alma gêmea..." ;>)
Tá bom, já ouço você dizer, mas como chegar a essas histórias dela?
Simples, faça uma pergunta aberta que tenha a sua história como resposta. Por exemplo, se quer contar uma história sobre como se sentiu aventureiro, pergunte a ela: qual foi a vez em que você se sentiu mais aventureira?
Se ela disser "não sei", diga "tá bom, você está sem idéia... vou te contar uma vez em que me senti assim... eu estava na praia com meus amigos..."
Então, conte sua própria história primeiro e depois refaça a pergunta de outro jeito, para obter a resposta dela. É importante que ela invista e se comprometa, você não deve falar sozinho, isso é uma interação, não um monólogo ou uma stand-up comedy!
Se ela contar a história de primeira, você a recompensa, porque ela fez um esforço que a torna merecedora de sua apreciação. Você diz algo como: "nossa, que barato... adoro meninas aventureiras..." e associa a uma história sua: "eu sei do que você está falando... uma vez eu senti parecido... eu estava com meus amigos acampado numa praia deserta de madrugada e, de repente...(você conta sua história aventureira).
Pronto, faça previamente seu roteiro de 10 perguntas abertas associadas a 10 histórias com suas respectivas emoções, e experimente na prática. Lembre-se que ela também tem que investir, contando as histórias dela. Você conta as suas para motivá-la a se expressar, porque você deve tomar sempre a iniciativa e dar o exemplo...
Outra coisa que não posso me furtar de comentar: para ter sempre assunto, além das técnicas que mencionei, é fundamental que leia mais, assista a mais filmes, peças de teatro, enfim, adquira cultura geral... e, faça de sua vida uma história que mereça ser contada. Aventure-se, arrisque-se, se meta em furadas, mas crie histórias ao vivo... Isso torna o trabalho mais fácil.
Hoist the Colors high!
Um comentário:
Hum... ótima idéia!!
Gostei!!
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