Assumi essa atitude com um cara no metrô, com uma menina na rua e descobri que funciona com todos. É um princípio universal... dá para fazer amigos assim... dá para arrumar amantes e namoradas assim... é uma grande sacada que o fdp do Gun sistematizou no seu simples e óbvio ululante RAP... vou praticar hoje na Zero Zero e conto em detalhes para vocês como é...
Bem, não vou contar em detalhes, porque acabei de chegar da 00 com o Edu (o outro 0 furou).... mas foi da buceta. Apesar da chuva, a festa tava ótima, som de prima com um DJ do barulho, e, o que é melhor, o Norte da Bússola não paráva quieto, pois só tinha altas gatas, daquelas que e u gosto. Pontos para o EDU, que tem conchavo com o DJ (gatekeeper), e cuja vibe é fenomenal... a gente tá totalmente alinhado nas nights, no game, no GUN. É um grande bro, um verdadeiro achado. Somos, cada um à sua maneira, determinados, obstinados, mas com uma vibe relaxada e natural. Queremos aprender a sermos os melhores que pudermos, mas nos divertirmos pra buceta no caminho.
Bem, mas deixa eu falar dos approachs. Na fila, encontramos meu vizinho do prédio, o Nando Reis, pois o EDU já tinha socializado e ficado debaixo de um guarda-chuva o safadinho, com umas 4 mulheres embaixo, o Nando e o amigo segurando a sombrinha. Engraçada de ver a cena. O lugar estava apinhado, pois com o lounge molhado, só restava a pista, o bar e corredores. Melhor assim, para interagirmos melhor.
As que eu lembro, as melhores: As gêmeas alemãs (amigas da irmã do EDU), com quem conversamos o maior tempão, eram atraentes, cancerianas, mãe mineiro-gaúcha e pai e família alemã. Mas uma delas, com quem fiquei conversando (o EDU com a outra), era tão travadinha que me desanimou. Nenhuma das qualificações que eu fazia para ela (sua especialidade, uma loucura que tinha feito, projetos para o ano novo, onde vai passar o Carnaval, o que faz da vida, o que gosta de fazer, me conte sua história, para lembrar de algumas) teve respostas que me agradaram ou me atraíram. Perdeu pontos.
Teve a Surfista bronzeada de super bitchshield que conheci no bar, pedindo que me recomendasse um bom drink. (livre arbítrio. Depois explico por que). Mas ela era de tal modo gata que minha bússola deu três voltas antes de parar nela....
Teve a menina Marlboro com as amigas, sentada debaixo da placa de propaganda de cigarro, olhando a ermo... Eu esperava a melhor oportunidade, mas ela tinha sido, desde sempre, meu Norte. Abordei-a quando ela estava na pista, com as amigas, parecia que eu estava com AA, levei um tempo para me aproximar ao escolher o melhor "ângulo" - acho que influência do Alucard, que me deu boas dicas de formas relaxadas e "alpha" de abordar sem demonstrar interesse excessivo. Tratava-se de escolher o timing certo, e ele ocorreu, quando pude me aproximar e comentar da garota marlboro. Que som alto, fica difícil evoluir, falava baixo de propósito para ela se aproximar de mim. Ela não gosta de eletrônica. Eu expliquei porque ela era a garota propaganda Marlboro... mas eu não fumo..bbaaaah, cadê o senso de humor?
Teve um longo papo com A Rê tequila mercenária, que no final parecia uma adolescente saltitante (o EDU botou pilha, acompanhei a sua vibe brincalhona que casou bem com o jeito infantil dela), e queria que eu pagasse uma tequila. Tá, e você me paga a próxima.... Longo papo mas ela só queria brincar e ouvir eletrônica.
Teve a estonteante Vestida de Vermelho, com os biquinhos duros dos seios fartos no belo decote, que sei lá o que eu falei, eu tinha que falar com ela, mas ela acabara de chegar e estava esperando as amigas. Teve a elegante menina de gala, vestido parecia de casamento, que foi tão receptiva no papo, mas educadamente flutuou em outra direção ao encontro do namorado.
Teve a loirinha de olhos azuis que não desgrudava das amigas, e a abordei na porta giratória, antes da menina se transformar em mulher gato, meramente fiel ao meu desejo doido, delirante. Ela estava em trânsito, talvez meio alta, e a gente se encontrou outras vezes.
Por fim, que eu me lembre, teve aquelas duas gatas conversando, eu do nada abordo com aquela vibe altíssima, dizendo: "HEY! E aí?????" na maior empolgação, elas se olham, me olham e respondem... "e Aí!!!!!!" na mesma vibe, e começamos a conversar sobre a noite, o som... depois, que merda, vou ao banheiro (fui enésimas vezes, parei de beber cerva mas a soda é foda...), deixei as minas com o EDU, mas quando volto elas já estão na pista, e raramente vou atrás de mulher. PERSISTIR não é correr atrás de mulher, é ter culhão para ir até o fim, explorar as possibilidades, e não se rejeitar antes, a não ser que ela... EXERÇA SEU INALIENÁVEL DIREITO AO LIVRE ARBÍTRIO DE FICAR OU IR EMBORA.
Tá, para efeito de rapport, considerarei, efetivamente, as gêmeas, a Marlboro, a Tequila mercenária, a Mulher-Gala, a Loira de olhos azuis, a dupla dinâmica: 6 approachs com boas interações fluidas. O resto foram "livre arbítrio", como acabamos de cunhar eu e Edu, no Giacomedu Method.
Rascunho do Giacomedu Method: Siga o Norte da Bússola do Desejo, 1,2,3, go! Relaxe, imaginando que ela está mais preocupado com o você pensa dela do que ela pensa sobre você... O que falar? Aquilo que falaria para o seu melhor amigo, aquele amigo de infância, sem rodeios. Depois, persistir até isolar ou até a cama, ou até o "livre arbítrio": ela sempre pode ir embora, desistir, estar de TPM, não estar a fim, estar apaixonada pelo namorado, etc. LIVRE ARBÍTRIO. Nós devemos sempre ser fiéis e obedientes à nossa bússola, ao norte que ela aponta. SEMPRE. Essa é nossa única lei, a lei do desejo.
Assim... GWM r"A"p: 15 de 25 approaches
Sexta 12/12
Marquei de sair com a Little Fox, bem romanticuzinho... mas não rolou nada mais que isso ainda. Giacomo tem uma paciência infinita, tá curtindo a vibe de romance... uma hora ou outra ela acaba perdendo o cara...
Cheguei às 3 em casa e lembrei que minha irmã tava na The House. Liguei para confirmar e ela disse que tava bombando... Parti para lá, mesmo sabendo que no dia seguinte tinha que visitar a minha coroa cedo no hospital. Tranquilo...
Cheguei lá, lugar apinhado, achei minha irmã agarrada com um cumpadi... ela me apresentou para uns amigos e fiquei circulando. Papeei com uma menina que tinha ido para a Austrália, uma morena interessantezinha. Mas que tava meio alta e se perdeu depois, ainda que eu assumisse que ela era "um amigo" das antigas...
A outra foi um grupo de meninas de uma academia de "maitai" (assim que se escreve?). Fiquei zoando a situação, ainda bem que não chegara de sola para não apanhar das 3...haha Fiquei papeando com uma delas, mas na hora do funk a outra amiga a puxou para dançar... eu não tava na vibe de closear, e acabei voando por lá.
Depois, uma morena interessante na fila, hora de ir embora, que curtia de tudo, nunca tinha ido na The House. Papo vai, papo vem, não lembro os detalhes, era a hora de pagar e depois nos desencontramos.
Conheci o DJ do lugar, networking valioso, o cara me chamou para entrar na The Week, mas já eram 5 e eu tinha que visitar a minha coroa e não sou moleque, pelo menos não essas horas. Ficamos de marcar outras nights, com o gatekeeper. Ele deu algumas dicas de boas nigths: um tal BOM SUJEITO no Leblon, samba de prima pós praia, perto da Carlos Góes, disse que é apinhado de mulher gata com vibe de zoeira. E que tem a Spelunca Chic na quinta, também bombante, a do JB. Vamos zoar essa porra, EDU.
Valeu a pena? Sempre vale a pena se a foda não é problema.
Agora está amanhecendo e a Vênus me chama para a cama, lânguida.
GWM - r"A"p: 18 de 25 approaches
MUd BUg... sábado 13/12
Minha mãe operou o joelho e veio parar aqui em casa com minha irmã e sobrinha. Confesso que cuidar dos outros não é algo que faça melhor, cuidar de mim sozinho já é mais do que suficiente, mas, apesar de preguiçoso e sem paciência, amo minha família e passo esse incômodo por ela. Acabei não indo para a festa de Baco, fomos pro MUD. Lá, eu e Milord ficamos papeando com duas gajas exóticas, uma canceriana figuraça e outra capricorniana, uma loira e outra morena, ambas estudantes de comunicação da FACHA.
Ainda zoei com a tripulação toda de li. Flertei com a Cris, e rolou uma boa vibe entre a gente, revi a Dani surfistinha (peguei o tel de novo dela, pra gente sair), falei com a Burlamarqui, e brinquei com a birgirl Bambi, zoando seu estilo elétrico de servir os clientes... muitas risadas...
O corsário Milord é um grande companheiro de nights, com sua filosofia "seize the day" que tanto combina com a minha. Resolvemos surfar juntos ano que vem... o legal é que, além das sarges corsárias, somos amigos para todas as outras horas... isso é o que diferencia os corsários de Pussy Cat Queen! hoohoho Hasteiem as cores das suas bandeiras, corsários!
GWM -r "A" p 20 of 25 to go...
Segunda-feira 15/12/08
Eu eu amanheci meio zonzo e preguiçoso de sono... uma abordagem no metrô, na gaja que estava ao meu lado na estação, comento do clima (clima opener...haha), do tempo louco, da minha preguiça matinal, e ela como foi o fim de semana, velhos amigos... mas apesar do rapport assumido, sentamos em bancos diferentes, teria sido uma continuação interessante.
O dia passou preguiçoso, sem malhação, sem spinning. Quando isso ocorre, eu fico especialmente mole e sem disposição, como se dependesse das endorfinas liberadas durante a ralação. Na hora do almoço, avistei umas belas gajas na rua e tive ímpeto de ir em sua direção, mas estar perto do pessoal do trabalho e abandoná-los do nada para fazer um cold approach talvez tivesse sido meio estranho. Droga! Odeio quando não sou fiel à bússola.
Fim do dia, voltando pra casa pra cuidar de minha convalescente mãe, eu pensava se pegava o metrô, um campo fértil de cold approachs, ou pegava o ônibus e ia só, comigo mesmo. Ainda preguiçoso... que fila para pegar o metrô. Avistei uma morena queimada de sol esperando na fila, e conversei com ela, reclamei da fila, comentei da sua cor, onde é que ela pegava sol? Legal, eu tô precisando pegar sol nessa praia aí, pois aqui no Rio só chove... despedimo-nos.
Tinha passado por aquela gata antes, parada esperando alguém, e voltei e ela estava lá. No ímpeto, a abordei, comentando da fila enorme que estava no metrô, ela parecia esperar alguém, ou desistia como eu, ou ia pra fila... comentário situacional sem muitos atrativos, dando uma de bom rapaz fazendo uma boa ação para a pobre menina esperando em vão perto da estação. Ela agradeceu a boa ação do desconhecido... não tinha sido muito rapport, na verdade, pela pressa.
E aquela outra menina bela no ponto, que quando passei a primeira vez estava só, e agora papeava com a amiga também gata? Como abordar? Assim que a amiga se despediu cheguei perto, e ela ia pegar o ônibus para o condomínio Mandala. COmentei, tão naturalmente, que queria ter um ônibus daquele para ir pra casa... é do condomínio, ela disse. Que luxo... não conheço esse condomínio...blablabla... ela entrou no bus, nos despedimos, melhores amigos...
Por fim, conversei com uma gata no ponto, falando com ela como a um amigo, sobre qualquer coisa sobre a fila do metrô, sobre o tempo estranho, sobre ter que ir pra casa ficar com a mãe, e ela? ela falou dela, voltava da faculdade, estava puta com o tempo também... entrou no ônibus.
GWM r"A"p - 25 of 25 approachs with assumption of rapport. DONE!
Abordagens rápidas, situacionais, assumindo rapport, mas sem muito tempo para continuar. Sem muita persistência, é verdade. Isso, porém, está me dando uma total desenvoltura como máquina de cold approachs em qualquer lugar e situação. A velocidade de raciocínio, a naturalidade estão crescendo. Sinto que meu stickpoint é persistir até o fim, o que tenho feito pouco, mas quando acontece é fatal. Essa é a próxima lição do seu Miaggy, a letra "P"do RAP. PERSISTIR. Let´s go!
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