Na verdade, já devo ter uns 20 PC evanescendo no celular, e é hora de marcar os encontros. Namorar me amoga um pouco, rola uma certa acomodação, não fosse o DJBC acho que estaria completamente parado, sem abordar. Mas, graças a ele, estou ativo, treinando meu DJing. Até porque o namoro está numa fase meio estranha, sinto-me esquisito depois de umas conversas hardcore que tivemos neste fim de semana. Cheguei à conclusão que sargear e cultivar as habilidades PUA só faz bem, senão à relação, pelo menos à nossa autonomia e independência, marcas de qualquer Alfa.
Foi o que fiz ontem, ativar meus PC. Marquei o encontro com a HB 8 texana que conheci no metrô semana passada. Sim, faz um tempo, e teho consciência de que PC têm prazo de validade corrido, então o ideal é ligar de 1 a 3 dias depois. Quando liguei para ela, ela disse que pensou que eu tivesse esquecido... (um claro IOI...). Mostrou-se receptiva e amistosa, perguntei pelo celular como foi o fim de semana, se estava sentindo muito frio e sugeri que nos encontrássemos no dia seguinte (isso foi na segunda-feira). Então, na terça-feira, liguei pra ela uma hora antes, confirmando o horário. Na verdade, não estava muito preocupado com o encontro, poderia ficar em casa estudando, ou então ir com Cuca numa sarge a convite dele.
Uns 15 minutos antes (isto era 10:20 pm), percorri as redondezas procurando um bar que fosse acolhedor e simpático sem ser caro. Eu não queria gastar muito, mas projetar um ar casual, ótimo para um primeiro encontro. Alguns poucos minutos depois da hora marcada, lá vinha ela, ao longe, e eu, sinceramente, não lembrava de seu rosto!!! Mas ela era bela (não sei se vou ficar eternamente rateando as belas, mas vá lá ainda desta vez, uma HB7,5), pele clara e delicada, magra e de olhos castanhos brilhantes.
Eu estava muito relaxado, e ela me encontrou já bebendo minha Bohemia gelada, naquele frio... O papo foi descontraído, ela falando um português misturado com espanhol - era estudante de Pós-Doutorado em Literatura Espanhola e estava no Rio hospedada com uma senhora para aprender melhor nosso idioma. Eu, com meu inglês macarrônico (percebi que preciso terminar meu curso urgente no Brasas haha), ora falava em inglês, ora em Português, e ela idem. Ela me perguntou sobre o que eu fazia (IOI again), não deixando nunca morrer o papo, mesmo nas minhas paradas propositais. Me olhava com um olhar profundo, e um sorriso discreto nos lábios.
A uma hora, os amigos ligaram, preocupados pelo fato de ela estar se encontrando com um carioca desconhecido que conheceu no metrô!!! Eu ri. Ela sequer imaginava que o carioca era, na verdade, um PUA, e que ela nada tinha a temer, a não ser se apaixonar. O tempo era curto para isso - fiquei triste em saber que ela voltaria para o Texas na semana seguinte.
Comentei que um canceriano se apega fácil às pessoas, e que eu vivia intensamente o momento presente, ao contrário de pessoas como ela - cold reading e teasing - que, pelo fato de serem virginianas, são sempre conservadoras e pensam mil vezes antes de se envolver numa relação sem futuro. Li suas mãos para ajudar nas minhas suposições e descobri que ela era conservadora por natureza, mas a vida lhe tinha ensinado a "take risks". Outras descobertas nas linhas eram sua intensa emotividade e uma tendência à fantasia e mesmo à melancolia, uma racionalidade equilibrada e vencida pelos sentimentos, e um gosto mais de ser dirigida que de liderar. Suposições em que acredito e que me guiam na estratégia.
Depois, um boucing para outra venue, depois que os garçons nos expulsaram do Galeto... fomos para um quiosque, o Caroline Café, perto da praia. Lá, com frio, me deu o pretexto para abraçá-la no afã de aquecê-la, e, embalados pelo frio, e pelo belo mar e areia de Copacabana, trocamos beijos ardentes.
Fiz um lance arriscado, ao entender mal uma frase dela, que confessava o rubor de amassos públicos, e pensei ser ótima hora para sugerir um vinho Malbec em minha alcova. Ela pagou a conta e fomos em direção à sua rua. Ela disse que o primeiro encontro era cedo para ir ao meu apê, e eu não toquei mais no assunto, embora tenha considerado seu discurso um IOI. Espero ter tempo para conhecê-la plenamente antes que volte à sua terra natal. Despedimo-nos, e eu estava feliz.
Na quarta-feira, abordei duas gajas do metrô. Acho que não estava inspirado, pois usei "anti-openers" que não renderam PC. A HB texana me mandou uma mensagem me chamando pra sair com os amigos hoje. Bem, i´m in. Este é o jogo...
Ok, Matt, valeu o comentário... embora ainda não seja fim de semana, resolvi aceitar o convite da HB texana. Cuca havia me ligado antes me chamado para sarge, mas eu estava ocupado com minha dissertação. "Texxiee" estava jantando com amigos e me ligou, convidando para me juntar a eles. Disse que preferia encontrá-la depois, num bar, e que me avisasse assim que fizesse o "bounce".
Por volta das onze, ela me liga dizendo que voltara para Copa e eu sugeri um programa perto de casa. Acabamos indo parar num pubclub em Copa, onde rolava um som pesado, um rock´n´roll de prima, sendo o guitarrista um velho conhecido da época de faculdade. Encontrei também um DJ amigo meu lá e outros amigos da facul. Isso tudo gera social proof e DHV. O ambiente tinha algumas belas HBs (8 e 9), mas eu estava com a minha 8 e estava tudo numa boa. A vibe entre a gente era ótima, dançando rock no mesmo ritmo, enchendo a cara de chopps e ouvindo os sons mais animais e irados. Minha texana comentou, chocada, sobre a bandeira usada pela banda no palco, que fazia referência aos Estados sulistas durante a guerra da Secessão. Essa bandeira fazia alusão ao racismo e aos valores conservadores, e até mesmo à Kukluxklan, nada a ver com o ideário do rock´n´roll.
Conforme a noite passava, o clima esquentava - o frio era intenso lá fora, mas nossos corpos se embalavam pela música, pelo calor dos outros corpos e por nossos carinhos cada vez mais intensos. Percebi sua excitação crescendo a cada beijo e, após o término do show, julguei o timing perfeito para convidá-la para conhecer a parte principal da minha casa, já que o pub era como o living room... Ela disse que não era hora, mas eu sugeri o pretexto de vermos uns DVDs de uma boa MPB. Ela - embalada pelos hormônios - julgou que poderia ser, desde que fosse "quarter a hour". Eu aquiesci, satisfeito.
Subimos, sob o olhar curioso do porteiro, que já deve estar começando a fazer as contas das vezes que subi com novilhas para o altar de Vênus. Lá chegando, mostrei-lhe a casa ainda por mobiliar, e a única parte montada era - estrategicamente ou não - meu quarto de dormir, com meu computador, DVD, som, livros e roupas. Uma cama que fazia as vezes de sofá, o que mais precisava?
Ela adorou o som do Zeca Baleiro e a energia do ambiente era cada vez mais romântica e ao mesmo tempo erótica. Havíamos, sem estardalhaço, percorrido toda fase de conforto, indo para intimacy. Minutos depois, o barco içou as velas e, sob vento favorável, começou foreplay, com carícias mais ágeis. A sua razão derretia como cera ante o calor emanado pelos corpos... a voz embargada ainda suplicava que a levasse para casa, enquanto o corpo pedia mais proximidade e toque.
De repente, LMR. Voltei, usando meu instinto caranguejo, abracei-a, ouvimos o som de Baleiro, nos beijamos e recomeçamos. O processo voltou à intimacy - foreplay - LMR algumas vezes... beijos ardentes, mãos inquietas, carícias nas zonas mais sensíveis... até que as suas súplicas pusilânimes foram aumentando de frequência... ela disse que era cedo, era nosso segundo encontro... eu dizia, sincero, que a queria, e que gostava dela... por que esperar? No íntimo, pensava que queria aquela mulher, não queria que ela voltasse para o Texas dali a uma semana...
Enfim, me rendi à LMR dela e entreguei os pontos - precisava mesmo acordar bem cedo no dia seguinte, ela pedia para ir para casa. Pelas minhas contas, ainda não tínhamos nem 5 horas de construção de relacionamento, podia esperar por mais um encontro...
Um comentário:
Fala Giacomo, mestre dos PUAs, trabalha a texana nesse final de semana. O time constraint é perfeito. Consegue esse FC para ter uma entrada internacional no seu currículo.
Abs,
Matheus
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