quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Workshop de natural/direct no Rio de Janeiro -> 18, 19 e 20 de setembro [Relatos de um aluno - Parte 2]



Segundo dia …

Fui dormir relativamente "tarde”no dia anterior, mas tinha que estar de pé para mais um dia de workshop. Não havia muito tempo para descanso. O Dionisio havia enviado um email dizendo onde era o endereço do nosso segundo encontro, era em uma sala comercial no centro do Rio.

Acordei, comi algo, tomei um banho frio para “acordar”de vez. Depois de um tempo, lá estava eu rumando para assistir à aula. Parei o carro no Menezes Côrtes e segui para a sala, o prédio era em frente ao estacionamento. Chego na portaria e no mesmo instante, praticamente, chega um outro amigo que estava fazendo o workshop também. Que coincidência, se tivéssemos combinado, não teríamos sincronizado tão bem assim (rs). Pegamos o elevador e conversamos empolgadamente um pouco sobre o dia anterior.

Chegando lá, vi que era uma sala grande e dentro dela existiam várias salinhas de reuniões. Numa dessas salinhas seria o próximo episódio da nossa aventura. Confesso que fiquei bastante impressionado em ver aquela estrutura ali. A sala climatizada, com mesa em U para reunião, datashow, tudo certinho. Show de bola!

Chegando lá, tinha uma pessoa já preparando as coisas, eu fui cumprimentá-lo e depois fui saber que se tratava do Mau (rs). Não desconfiava que era ele, quando o vi. O seminário rolou até as 18h30 quase. Teve coffee-break no meio, muito legal. Também ganhei apostilas com o material da US e também com os slides da apresentação do Dionisio. Achei super profissional a abordagem de tudo, e dou os parabéns a todos aqueles que se empenharam em organizar/oferecer o workshop.

Na palestra, além do Mau, estavam também alguns amigos do Dionisio e uma prima/irmã dele. Achei muito interessante a presença dela, pois ela dava a versão feminina dos assuntos que estavam sendo tratados ali. Para falar a verdade, achei meio estranho, no início, a presença de uma mulher num suposto “clube do bolinha”. Mas percebi que a presença dela foi muito importante para enriquecer a discussão com um ponto de vista que eu, como homem, acho que nunca poderia ter. Enfim, como o Dionisio falou lá, “é mais convincente uma mulher falar 15min sobre o assunto do que eu ficar 8h seguidas fazendo o mesmo”.

Então ficamos assistindo ao Dionisio versar sobre as questões do “modelo natural de ser” e durante isso tudo fizemos vários exercícios, alguns deles com a ajuda da irmã dele (afinal, ela era a única mulher ali, rs). No final, eu tive uma quantidade maciça de informação a processar, algumas coisas eu já tinha lido em outros lugares, outras não, e outras eu estava vendo ali sob uma nova abordagem. Não foi uma palestra de uma voz só; as outras pessoas que estavam ali (não-alunos) também davam seus pontos de vista sobre o que estava sendo discutido, e com os exercícios a coisa também ficava mais dinâmica.

O Mau terminou o seminário falando sobre razões/meios/motivações para eliminar o AA (tem um post disso no forum).

Terminando o seminário, o Dionisio disse para onde iríamos depois dali. Já estava tarde, já passando das 18h30, tempo estourado (rs), e então ele falou que o próximo local seria o Rio Scenarium, na Lapa. Só que tinha um problema, esse lugar costuma encher, com filas grandes, e teríamos que chegar cedo. Antes de ir, obviamente eu (e todos, também) teria que ir para casa para tomar um banho e trocar aquela roupa de um dia inteiro. Não tínhamos muito tempo, pois o combinado foi chegar lá por volta de 20h30 (não lembro direito, mas foi por volta desse horário). Enfim, não importava muito e tínhamos que correr.

O turbilhão de emoções pelo o qual eu estava passando mudou até o meu jeito de dirigir. Eu passei a dirigir de forma agressiva (naquele final de semana, pelo menos), mas ao mesmo tempo eu conseguia manter uma tranquilidade. Um exemplo disso foi nessa volta, onde eu dei uma carona para um amigo que estava fazendo o workshop, e que morava no meio do caminho. Nós saímos de lá conversando bastante, entramos no carro e continuamos conversando no meio do caminho. E estava correndo, até porque tinha que voltar para o centro rapidamente.

Próximo ao Maracanã, eu quase bati (rs), pois o fluxo de carros ali estava intenso. Eu estava a cerca de 80km/h, atrás de um carro, a cerca de uns 3 metros ou menos dele. Ou seja, quase colado nele. Num dado momento, o cara da frente fez uma merda e freou (ou algo assim), só deu tempo de eu dar uma freada e desviar, naquela velocidade. O carro cantou pneu bonito (rs) naquela velocidade, parecia uma sinfonia (rs), sorte minha que o cara de trás não estava colado em mim. Enquanto isso acontecia, eu conversava com o amigo animadamente, e depois desse episódio, continuamos a conversa como se nada tivesse acontecido (essa é a parte da estória que eu achei interessante).

Chegando em casa, eu tomei banho rapidamente, mudei a roupa, comi algo rapidamente e saí, não deu tempo de fazer mais nada, nem falar “oi” para as pessoas. E lá estava eu dirigindo de volta que nem louco. Eu cheguei muito rápido no lugar, deve ter sido minha ida ao centro mais rápida de todos os tempos (rs).

Parei meu carro num estacionamento indicado pelo Mau. Era no início da rua, e o Rio Scenarium era lá no final dela. Fui andando naquela rua mal iluminada, tentando me concentrar no que estaria por vir (incluindo nisso também que eu não gosto muito de andar na Lapa). Sei que no Rio Scenarium é um bom lugar para quem gosta de samba, não é muito o meu estilo, mas estava valendo, já que estava lá para aprender.

Chegando lá, encontrei um dos amigos do Dionisio, os outros ainda não tinham chegado. Logo depois, eles chegam, o amigo da carona, o Dionisio, a irmã dele, uma amiga deles, e um outro amigo dele que estava no seminário.

Chegando lá, começamos a bater papo e também a fazer o exercício do threading, aquele sobre o qual o Mau uma vez escreveu no forum. Ficamos treinando entre nós mesmos, antes de entrar, e depois de entrar. Era um “aquecimento”. O Rio Scenarium tem uma decoração peculiar. Como a casa foi (ou é ainda) um antiquário, existem vários objetos espalhados no local que podem despertar curiosidade (pelo menos em mim, aconteceu). Esses objetos podem ser interessantes para se iniciar conversas situacionais, e foi o que praticamos durante um certo tempo, eu, o Dionisio e um outro aluno. Dois dos outros alunos não puderam estar lá nesse dia.

Ficamos bastante tempo praticando isso, e conversando “tecnicamente” nos intervalos. Uma sugestão do Dionisio, para encarar as abordagens, era fingir que aquilo tudo era uma videogame, aí a pessoa ia lá, tentava, se não conseguisse, morria e começava tudo de novo. Essa visão da coisa me gerou uma percepção muito engraçada (para mim, pelo menos) de uma situação onde nós estávamos. Estávamos o Dionisio e o outro aluno conversando sobre “conversa”, ou seja, era uma “meta-conversa” (rs).

Nisso tinha um cara do lado dele, parado, sozinho. E ele tinha falado um pouco antes daquilo (eu acho) sobre esse negócio do videogame. Pois bem, de repente o Dionisio diz algo assim: “Querem ver, vou fazer com aquele cara ali”. Aí quase dando um tapa no cara (rs), ele chama o cara para conversar. O cara parecia um avatar que acordava naquele momento (rs). Então falamos algumas coisas aleatórias com o cara, e o Dionisio encerrou a conversa, e o cara voltou ao estado de antes (rs). E continuamos a conversar “tecnicamente” entre nós (rs). Me senti numa simulação de realidade virtual (haha). Isso já foi bem depois de chegar no local.

Nessa prática de threading, Dionisio fala uma coisa que eu achei muito importante para mim. Eu comentei que não gostava de falar das minhas estórias, de algumas delas, porque eu ficava com receio de parecer que eu estava me gabando das minhas conquistas, ou de parecer metido. Eu não gosto de gente arrogante, metida. E não queria me parecer com alguém assim. Eis então que ele, sabiamente, me fala uma coisa meio óbvia: “Cara, esse é o seu material, você não está se gabando, está contando a sua história. Se você não contá-la, ninguém irá fazê-lo”. Mais um momento que me fez (e ainda faz) refletir muito.

Enfim, depois de praticar bastante o threading, o Dionisio chega e propõe uma atividade para nós dois alunos. Baseado naquele tema dele do “erotomaníaco”, ele diz nós teríamos que confiar nele, porque ele iria ver uma mulher lá, olhar para ela, e dizer a um de nós: “Tá vendo a fulana ali? Ela tá a fim de você. Vá até ela. Go!”. Pois é, era essa a proposta. Agir como se a mulher já estivesse a fim. Não posso negar que essa proposta de chegar ali em alguém do nada e sair falando me deixou desconfortável.

Bem, o Dionisio como instrutor é rigoroso. Isso é muito bom, porque ele me empurrava para as situações, ele não dava trégua. Eu percebi que nessas horas ele tem um olhar muito firme e uma postura igual. Ele me falou para ir em diversas vezes. Era muito estranho, mas eu não consegui em muitas. No total, eu devo ter chegado em três, eu acho. O que eu vou escrever é bem estranho (rs), mas nessas horas, eu também tinha um olhar firme e o encarava olhando nos olhos. Era uma cena estranha, ele falando pra eu ir, eu travado e olhando pra ele no fundo dos olhos. Naquele final de semana (e também depois, bem menos), às vezes eu fechava os olhos e via essa imagem dele com olhar firme olhando para mim.

Essa coisa de não estar conseguindo conversar com as pessoas me deixou com a mente voando. Eu estava colocando pressão em mim para fazer, só que no final o efeito disso tudo não foi legal, porque a minha vibe foi caindo bastante. Dionisio, o instrutor, estava me mostrando o caminho; ele não podia fazer com que eu o atravessasse.

A única vez em que eu cheguei em alguém bem, foi numa hora lá em que eu já estava meio desanimado e a irmã dele começou a conversar comigo. Ela me perguntou se eu sabia dançar (lá era um lugar muito propício para isso). Eu não sabia, e então ela se propôs a me ensinar o básico do básico (rs). E aí ela foi me explicando e a gente foi fazendo. Depois que acabou de ensinar, ela vira observa o ambiente.

Nós estávamos no segundo andar, perto de um grade na qual várias pessoas estavam apoiadas vendo o que estava acontecendo no primeiro (a pista de dança). Aí ela chega e me fala, “tá vendo essas mulheres aqui, elas estão doidas para que alguém as tire para dançar. … olha aquela ali, ela tá sozinha, vai lá e chama ela pra dançar”. Na hora eu não sei o que deu eu mim, eu fui direto, eu nem olhei para ver quem era a mulher.

Eu parei do lado dela, e aí vi que era uma mulher meio coroa. Chamei-a para dançar, ela educadamente falou que não sabia e por isso não queria, ou algo assim. Mas aí eu não me lembro direito o que eu falei, e começarmos a conversar, e fui emendando no threading. A conversa fluiu super bem, eu relaxei e comecei a usar meu senso de humor. A mulher começou a rir pra caramba. Aí eu olhava para trás e via a irmã dele me fazendo sinal de positivo para mim, cara, essa parte foi muito engraçada (rs).

Depois disso eu saí andando com a irmã dele e ela ia “me dando as dicas”. Eu achei isso muito estranho no início, mas depois achei bem interessante contar com a visão feminina do assunto. Cheguei muito mal numa outra mulher lá depois disso, e um pouco depois disso não me lembro de ter chegado em mais alguém.

Enfim, deu umas 2h30 e eu já estava bastante cansado fisicamente e mentalmente. Era muita coisa junta, o cansaço físico do dia anterior, o volume de informações passadas na aula. A tensão que eu senti para tentar começar a conversar com as pessoas, e a frustração seguida por não estar conseguindo no momento. Juntando a tudo isso todas as emoções que eu já estava sentindo, que eu não estava acostumado a sentir, e a minha cabeça estava voando muito. Então mais ou menos nesse horário eu me despedi do pessoal e fui para casa dormir, para descansar e desacelerar a cabeça.

Nisso tudo, eu me dava conta de estar vivenciando uma coisa que tinha muito pouco a ver com mulheres, e sim tudo a ver com quem eu era, minhas crenças, paradigmas, limitações auto-impostas, visão do mundo, etc. Por isso que eu escrevi, e escrevo, que essa experiência foi bem mais profunda para mim do que supostamente seria, a princípio. Era eu ..., e eu.

Voltei para casa, tomei um banho quente, e apaguei.

Continua ...

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