segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Comfort bubble - Criando uma vibe de conforto ao redor de você



Eu e Skank (conhecido aqui no CA como Strawberry Fields) estávamos conversando na The Week na última sexta e começamos a esboçar o conceito de "Comfort Bubble".

É lugar comum dizer que devemos sair da zona de conforto para evoluir. E que todos nós resistimos, de forma maior ou menor, à mudança, pois envolve esforço, risco, custos.

Seria tão bom ficar no útero e não enfrentar o mundo... mas se estivéssemos lá, morreríamos e não conheceríamos o mundo... da mesma forma, sem abordar mulheres a torto e a direito e treinar o "jogo", não podemos nos tornar "mestres da sedução". E blabla bla...

Concordo que precisamos sair da zona de conforto, mas... não dá pra levar o conforto com a gente? Não dá pra levar o útero, concordo, mas e se nosso jogo interno, nosso mundo interior, estiver confortável como se estivesse no paraíso?

Você me responde: mas isso é babela, o AA é bem real... pois é, não há muito o que se fazer para deixar de sentir o AA, a não ser praticando e abordando e criando familiaridade com as pessoas, sobretudo mulheres, até ficar confortável...

Mas tive uma idéia que pode acelerar essa familiaridade. E que pode ser muito produtiva. ;>)

O negócio é o seguinte, adoro conforto e boa vida. E não quero abrir mão dele. Então, numa interação, o que tenho que fazer é criar uma bolha de conforto e carregar essa bolha ("bubble") comigo para o "desconhecido" de uma boate ou rua.

E isso deve acontecer em qualquer fase da interação: na atração, no conforto propriamente dito e na sedução. Ao invés de achar que eu tenho que atraí-la, criar conforto e seduzi-la, eu simplesmente assumo tudo isso... isso pode ser muito divertido...

Mesmo que ela não esteja, de fato, interessada (e isso nunca iremos saber, se não tentarmos, de onde se deduz que ser erotomaníaco estimula a gente a abordar e se arriscar), o fato de assumirmos esse frame nos relaxa, nos diverte e, de quebra, cria valor, porque, ou somos loucos, ou somos fodas. Quem mais agiria assim, além de um doido varrido, um popstar ou um cara muito alfa?

Então, na primeira fase, a da atração, podemos fazer muitas coisas para manter nosso frame e nosso estado relaxado e divertido. Sobretudo na hora de abordar.

Antes mesmo de abordar, ao chegar em qualquer ambiente, só há algo a se fazer: Divertir-me. "Relaxar e Gozar". Ficar procurando no ambiente coisas e pessoas que me agradem, que me divirtem, que eu ache engraçado. E comentar isso, sem preocupação se gostem ou não, sem procurar por aprovação.

E por que diabos um cara de alto valor estaria num lugar que o fizesse se sentir mal? Eu tenho que encontrar motivos - além das HBs - que me entretenham no ambiente: a música, a bebida, o atendimento, os amigos, a decoração do lugar, ou seja que diabos me divirta.

Divertir-me e relaxar sempre, em qualquer lugar, é fundamental, porque "o que eu sinto ela tende a sentir". Essa é uma realidade fundamental, o estado emocional é contagiante. Se estou alegre, feliz e relaxado, ela vai acabar ficando.

E se estou tenso, ansioso e assustado, ela vai acabar ficando também. O desafio é atingir esse "state" e "vibe" sem precisar recorrer a relaxantes artificiais, como álcool e drogas, mas apenas com o jogo interno e respetando nossos gostos e interesses.

Para entrar nesse estado emocional, às vezes ajo como se fosse o próprio deus Baco (daí meu nome Dioniso), o deus grego da loucura, do vinho e da orgia, e assumo meramente esse estado emocional e mental de "loucura", brincadeira e folguedo na interação. Dizer o que penso, zoar todo mundo, não estar nem aí pra nada, me divertir de tudo e buscar o prazer. Carpe diem!

Outra forma de atingir esse estado é relaxar completamente quanto aos resultados da interação. Como prega o budisma: faça o que tem que fazer, mas não se apegue aos resultados! É como diz o Gunwitch no seu Advanced: ela não vai sair correndo porque eu estou a abordando. E, como diz o Swingcat: toda interação me traz algum aprendizado. Ademais, só vence quem joga, quem se arrisca, quem briga.

Cabe a nós tomar a iniciativa, liderar a interação, não tem jeito, então o negócio é começar logo. Diz o poeta Goethe que se temos um desejo intenso, temos que fazer algo a respeito. O próprio ato de começar a fazer algo que queremos muito libera energia e mobiliza nossa genialidade. Além de ser muito atraente, porque poucas pessoas fazem isso.

O poeta Ovidio diz que "a sorte e o amor favorecem os audaciosos". Abordar com audácia, arriscar-se, sempre traz possibilidades, e a sorte sempre está a favor de quem se arrisca. No pain, no gain. No risk, no fun. A idéia é se divertir com o processo, achar graça do próprio AA.

Achar que a coisa toda é um grande jogo, uma brincadeira, é também uma boa forma de entrar nesse state, na "bolha de conforto". Tudo o que estou fazendo na interação é inofensivo como um vídeo-game: coloco o ego de fora. Como no vídeo-game, se "morro", perco energia e sou derrotado, isso é uma lição para a próxima rodada do jogo... next!

Outra dica para relaxar é se abrir e falar o que se pensa, de forma autêntica e "dançando no momento", completamente no aqui e agora, como diz o Zan Perrion. Quando faço isso, relaxo, e ainda projeto alto valor, porque só pessoas muito confiantes falam o que pensam, sem buscar aprovação alheia. E mais, ainda se desqualificam (sem se humilharem), mostrando que estão à vontade com brincadeiras e não se levam tão à sério. São divertidos, relaxados, zen.

E, ademais, quando eu falo o que penso e o que sinto, ela tende a fazer o mesmo. Se me abro, ela se abre. Se me reservo, se me fecho, se fico tenso, ela tende a agir da mesma forma. Então, lidere a interação sendo relaxado, fluido, espontâneo. Sinta primeiro, e ela sentirá também.

Cada um tem que encontrar a forma de criar sua própria bolha de conforto, sua realidade pessoal de alegria, diversão e prazer. Ainda que o mundo lá fora esteja desabando, ainda que a HB esteja te rejeitando (e isso vai acontecer com você, acontece comigo, com o Casanova, Gunwitch, com o Juggler, com o Mystery, até com Jesus Cristo ocorreu...), ainda que tudo dê errado, você simplemente liga o FODA-SE, você não está apegado aos resultados, você é zen, você flui, você se diverte no momento...

E vamos combinar, quem não quer ficar ao lado de alguém assim?? Quem não sente uma atração, mesmo leve, por uma pessoa otimista, positiva e bem-humorada?

Eu sempre digo aos meus amigos que, se alguém quer ser um bom amante, seja um bom amigo primeiro. Seja um cara interessante. Divertido. Se seus amigos te acham um porre, porque a HB ia pensar diferente? Então, vamos treinar em nosso dia a dia sermos mais divertidos, alegres, otimistas.

Outra dica para o conforto na interação é assumir frames. É usar crenças a seu favor. Isto é, assumir ser a pessoa que você quer ser. Aja como se já fosse, e será.

Percebo que boa parte dos mPuas fazem o mesmo, assumem crenças, metamodelos, "frames". Juggler, ao abordar uma gata, diz que imagina uma verruga enorme na bochecha dela, ou que ela é uma ET do país dos Super Chatos e ele tem que transformá-la num ser humano fazendo-a dar gargalhadas. Ou que ela tem uma bunda enorme, do tamanho de um barril. Zan Perrion diz que assume que qualquer mulher atraente que ele aborda está interessada nele. E ele admite que isso nem sempre é verdade, mas é uma forma muito divertida de levar a vida!

Swingcat sugere que, não importa quão louco isso pareça, assuma sempre que você é o prêmio que ela está tentando conquistar, e que cabe apenas a você decidir se vocês vão transar, se ela atender aos seus elevados padrões e expectativas. "Prizeability"

Eu, ás vezes, imagino que ela é uma menina feia, e ajo com ela desconsiderando a sua beleza, sua maior arma. Outras, assumo o frame erotomaníaco de que ela está interessada e me dando mole, mas está disfarçando e se fazendo de difícil. Ou, simplesmente, como diz o GUn, que "tudo o que ela está pensando é no que estou pensando nela".

Aliás, tirar o foco de mim mesmo, parar de ficar atento às minhas reações e focar no que eu penso dela, ao invés, é uma forma ótima de relaxar. Até porque, ninguém está preocupado comigo ou com o que sinto em particular, mas consigo mesmo e com seu mundo. Tá todo mundo na sua própria bolha, e para eu entrar na bolha dela, basta me sintonizar com ela e com o que ela está sentindo. É a tal conexão emocional.

Uma coisa puxa outra... estamos falando então do rapport. Como criar rapport? Mais uma vez, me socorro do Juggler, que pra mim foi brilhante ao dizer que, para saber se estou em rapport com a gata, basta saber se estou me divertindo. Se estou me divertindo, ela também estará, será contagiante. E voltamos à nossa bolha de conforto!

Gunwitch, adicionalmente, nos ajuda dizendo que não precisamos criar rapport, apenas assumir que ele já existe e agir como se fosse. Para isso, ele diz que temos que imaginar que estamos lidando com nosso melhor amigo que não vemos há muito tempo. Nada mais relaxante do que papear com um amigo, certo? Sem pensar ou medir as palavras, falando o que der à cabeça... é essa vibe, esse estado em que temos que estar na interação.

E, por fim, a fase da sedução. Meramente assumir que o sexo já rolou, que já transamos, que ja gozei, é para mim a melhor forma de relaxar e me divertir. Não vou batalhar para conseguir sexo, seria contraproducente, simplesmente relaxo e assumo que já aconteceu. E se já aconteceu, o que tenho que fazer é imaginar vividamente, com todas as cores, cheiro, tato, som, gosto, como foi da última vez que aconteceu com ela.

Eu procuro imaginar as mesmas sensações que eu teria, de fato, se estivesse transado com ela. E posso fazer isso para criar o tal "sexual state", a vibe sexual que amplifica a atração e aumenta meu tesão.

E, seguindo o princípio psicológico de que "o que eu sinto, ela tende a sentir", quando estou relaxado e confortável sobre o sexo, e sentindo tesão como se já tivesse estado na cama com ela e isso estivesse fadado a acontecer de novo, eu simplesmente faço a ela relaxar e vibrar junto...

Parece tão fácil, né? MAs, de fato, faça ser fácil, e parecer que é. Relaxe! Não encha a cabeça de estratégias e técnicas, como se estivesse numa guerra e ela fosse sua inimiga. Ela está apenas seguindo seus instintos, a atração não é uma escolha. E você está fazendo sempre o melhor que pode. Eu sempre digo: a PU não é um campo de batalha, é um playground, um parque de diversões. Divirta-se, don´t worry, be happy!

Se for difícil, e, pior, se ela percebe que pra você é difícil e você está se esforçando e tenso, isso será visto por ela como "tentando muito duramente" conquistá-la, o que é sinal de um cara de pouco valor. Além de contagiá-la com essa emoção negativa.

Então, vamos nos divertir no processo, rir dos acertos e erros, não levar a vida nem a PU tão a sério, e levar nossa bolha de conforto, diversão e prazer por onde quer que andemos...

A vida é bela e deliciosa!

Um comentário:

Eric Ventura disse...

Buuuubble! Rs

O que tenho feito é justamente transformar desconforto em conforto. E já que o desconforto é temporário, aproveitemos! Já que aquele friozinho na barriga antes de falar com alguma gaja tem hora pra acabar, eu vou é curtir essa parada! Parece meio paradoxal, mas é isso que venho usando e tem funcionado.

Abração!

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