Instrutores especializados em interação com mulheres e na forma como se comportar no ambiente noturno passam um final de semana com homens de pouca habilidade com o sexo oposto
“Eu até começo bem a conversa, mas tudo é sempre muito cerebral, muito sistemático, queria que fosse mais simples, mais natural”, revela Marcos. “Meu principal problema é que eu simplesmente travo na hora de conversar com uma menina na balada, depois fico bravo comigo mesmo pelas oportunidades que perco”, conta Ricardo.
Marcos tem 29 anos, aproximadamente 1,70, um pouco acima do peso e trabalha em uma empresa de organização de eventos. Ricardo tem o corpo franzino, cabelo espetado e um pouco mais de 1,70. Ambos são amigos há mais de dez anos e compartilham dos mesmos problemas de interação social, por isso resolveram apostar juntos nesta empreitada.
Cada um pagou R$ 650 para passar um final de semana com Léo e Ricardo, os guias da empresa que promete impulsionar os rapazes a um primeiro passo para se sentirem melhor com quem eles são. “O primeiro dia é para tirá-los de uma situação confortável, fazê-los lidar com coisas que não estão acostumados”, explica o instrutor de 22 anos Léo.
E é isso o que eles fazem. Poucos minutos depois de entrarem no local, os profissionais prontamente começam a indicar aos dois e a Felipe, aluno que chegou depois, grupos de mulheres com que eles deveriam interagir.
Marcos se mostra um pouco mais desenvolto que seu amigo, mas recorreu a frases prontas para conquistar a atenção de duas mulheres que abordou. “Eu usei uma tática que li na internet, falei sobre a cor do esmalte dela”, confessou Marcos depois da primeira tentativa.
Ricardo é um pouco mais tímido e retraído. Tenta conversar com alguns grupos de meninas, mas não consegue segurar a atenção delas por muito tempo. Ele confessa o nervosismo: “nas primeiras vezes minha perna esquerda estava tremendo muito e a direita queria começar a tremer, agora já estou mais calmo”.
A noite segue e o ritmo continua o mesmo, os instrutores apontam e os alunos prontamente seguem o caminho indicado. A desenvoltura de cada um melhora com o passar da noite, mas as dificuldades ainda são grandes.
No dia seguinte, todos se reúnem em uma sala na qual os primeiros “conceitos” são passados. Edu explica a diferença entre o homem beta e o alfa. O primeiro consegue apenas a atenção das mulheres e o segundo consegue fazê-las se sentirem atraídas por ele.
A ideia do curso é desmistificar a ideia do pick up artist, termo em inglês usado para designar aquele homem estiloso que tem um jeito natural com as mulheres e, por isso, sai com todas. Segundo Edu, não se pode fingir isso: “não pode comprar uma jaqueta de couro e sair no shopping achando que está abafando. Aquilo não vai parecer natural, você tem que ser quem você é”.
Um dos sócios da US, Lourenço Zein, explica qual a ideia do curso: “a sedução muitas vezes é vista como uma guerra dos sexos, como algo negativo. Não vamos ensinar o cara a ser um pegador, a ter seis namoradas e tratá-las mal. É uma coisa honesta, não queremos fazer mal para o mundo”.
No sábado pela noite todos vão a uma casa noturna de música eletrônica e tentam colocar em prática o que foi ensinado. A desenvoltura de todos já é maior e os instrutores procuram ensinar algumas abordagens engraçadas, como dançar de maneira pouco usual ou xavecos curiosos, não para que eles consigam conquistá-las, mas para tirar a seriedade que envolve a situação e fazer com que eles se divirtam.
No domingo ainda tem mais uma reunião à tarde e um teste final em uma balada de música sertaneja pela noite. Durante a festa, os alunos parecem outros. “Vamos lá, vi umas meninas interessantes ali, acho que rola”, solicita Ricardo ao seu amigo.
“Nossa, estava com uma menina muito gata, pena que não consegui levar ela para casa”, se lamenta Marcos para todos. De grupo em grupo, de garota em garota, se percebe que eles estão diferentes. Pouco precisam da ajuda dos instrutores e parecem estar em piloto automático.
Zein explica a importância da atitude: “quanto mais situações você tiver vivido, maior será o seu repertório de experiências para saber como agir quando elas se repetirem”.
O final da noite coincide com o final da experiência. Todos se dizem plenamente satisfeitos. “Neste fim de semana eu abordei quatro vezes mais meninas do que na minha vida inteira”, confessa Ricardo. Marcos vai mais longe e exagera: “foi o melhor final de semana da minha vida”.
para saber mais sobre a US Consultoria e Imagem, clique em http://www.universidadedaseducao.com.br/
4 comentários:
O que foi isso? Uma propraganda? Seu blog é muito para fazer marketing!
Critica Construtiva!
Felipe. Isso chama-se divulgação do meu trabalho. Sou coach em sedução e estilo de vida pela US Consultoria Social e Imagem. Boa parte do público deste blog poderia se interessar em saber que tem caras que se dedicam a compartilhar sua experiência sobre a sedução, e tem muitos bons caras que estão dispostos a pagar para evoluir rapidamente neste campo. Inclusive, saiu uma reportagem na revista Nova em que eu e meu amigo Edu falamos sobre a sedução. Confiram!
ahaha
Sabia que você não lembraria de mim.
Sou black_felipe/Luiz Felipe que era do naturalning, lembra?
Disso eu sabia, mas acho que quase todos conheciam esse seu lado, instrutor. Mas de qualquer maneira, me esclareceu! Thaks! temos que sair no baixo gávea! Tu não responde meus e-mails...
Ficou bacana a matéria.
Parabéns proces ai...
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