Realizar um sonho...
Não sabendo que era impossível, fui lá e fiz.
E quando dá aquele frio na barriga e não dá pra saber que bicho vai dar...
Mesmo assim fui lá e fiz.
Arrisquei. Mesmo que no contrato dissesse que o risco de morte e de lesão grave era muito grande, e que a empresa não se responsabilizava por nada. Que o equipamento, mesmo seguro, ainda assim podia falhar, o páraquedas podia não abrir.
Um salto a 4 km de altitude, de cima de um tecoteco, olhando o visual panorâmico da Barra da Tijuca, após 30 minutos sobrevoando a orla, fugindo da rota de boeings tans e gols.
Em uma semana, em menos até, programei, chamei Milord e uma amiga, a Fran, que chamou outra, a Medrosa. Essa acabou não saltando e ficou documentando tudo.
40 minutos de vôo de avião bimotor, e depois, o momento crítico... a hora de olhar para o abismo e não ter mais volta, saltar ou saltar. Os instantes de desprender do algo seguro chão da aeronave, a queda com sensação de estar morrendo, e depois do sufoco, 1 minuto de queda livre, gritando, com a adrenalina a mil.
E depois, a estabilidade, quando enfim comandei, e o paraquedas abriu, apesar de falha técnica numa das conexões.
Alguns 360º pra lá, uns 18º pra cá, frio na barriga, e, enfim, pousei em terra firme, acreditando que tudo é possível, é ir lá, fazer, enfrentar o medo. O medo tava lá o tempo todo, contido, às vezes, às vezes bem expansivo.
Esse é meu estilo de vida. Romper limites. Sair da zona de conforto. Arriscar tudo pelo sonho. Vida ou morte, viva a liberdade! Saltar no nada, no escuro, no vazio, pelo que quero, pelo sonho, pela paixão na vida.
Próximo passo: mergulhar. Fernando de Noronha é bom começo. Qual o próximo limite? NEXT!
O que é impossível depois disso? Arriscar me dá adrenalina, e vou em frente, sempre em busca de meus sonhos, custe o que custar, pagando os preços e saltando no escuro nos braços de Deus, para puxar a sua barba e morrer de rir!
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