Relato de campo carismático - Semana 1 - parte 3 - Penelope

Ontem continuei minha saga carismática na night de Botafogo e Copacabana. Primeiro, um pit stop na livraria Prefácio, onde um amigo fazia aniversário. Lé chegando, me deparei com um monte de intelectuais falando sobre o ensino de matemática nas universidades e uma crítica ao curriculum acadêmico. Sou afeito aos debates intelectuais, mas regado à cerveja e porre e muita mulher, e ainda assim, nada muito sisudo, o que não era o caso. A única mulher estava acompanhada e não era atraente. Peguei o celular e liguei para o Matt, grande amigo e PUA que agora mora em Sampa e veio ao Rio no final de semana, e com quem combinara a night desse sábado. O celular estava sem rede, e acabei me resignando a participar, ou melhor, a escutar e a beber uma deliciosa cerveja alemâ de trigo... hummmmm

Daí que comecei a papear com o estudante de Direito mais próximo à mesa e romper o monólogo do aniversariante, um cara muito inteligente e culto que admiro, mas um excêntrico intelectual desde os tempos da faculdade de Psicologia. o professor barbudo que até então falava das matemáticas foi seduzido pelo papo mais terreno sobre night, mulheres, dieta vegetariana, sobre a política de penas alternativas em relação às prisões já lotadas e outros assuntos amenos.

Chegou uma índia interessante com uma amiga ainda mais atraente e senti aumentar a vontade de ficar um pouco mais. A índia era psicóloga do esporte e me permitiu fazer um contraponto cocky and funny ao papo ainda muito sério e tendendo ao debate intelectual. Com ela, comecei a falar de Psicologias, astrologias - comecei uma cold reading rápida, que a envolveu bastante. Simplesmente excluí nesta hora os outros da conversa, afinal debatiam aridamente sobre ciência x astrologia. Eu não queria racionalizar, queria emocionar.

Desci para ver uns livros e no caminho cruzo com uma menina atraente de pele bem branquinha que folheava um livro de título insólito: cães encrenqueiros se divertem mais. Era um floppsy. Embarquei no assunto com um vacuum sobre o que se tratava o exótico livro e ela me falou sobre animais de estimação, e eu contei de minha dúvida entre ter uma gata ou um cachorro ou mais peixes no aquário. Ela comentou que adorava cães, contou algumas histórias divertidas sobre seu cachorrinho encrenqueiro e me deu sugestões sobre pets. Nesta hora o casal amigo deles entra na conversa, curioso sobre quem era o cara que puxava assunto com a namorada do amigo. Introduzi ambos na conversa e logo os quatro conversavam animadamente, até chegar o namorado dela a abraçando e tomando conta do pedaço. Continuei papeando carismaticamente e depois de alguns minutos saí de cena, feliz por ter feito novos amigos.

Esbarrei em segundos com uma bela colega da academia de dança, que por coincidência - que mundo pequeno - era amiga do meu amigo aniversariante. Ela tem um jeito de olhar sedutor e me fez tantas perguntas, e lembrava de meu sobrenome - que era igual ao meu - que parecia estar dando sinais de interesse... eu aguardei novos sinais enquanto papeava animadamente, até chegar o namorado...

Subi de volta aos amigos e ao debate, continuei a papear com a índia e logo o Matt apareceu, barbudo, me intimando a sair porque o carro dele estava estacionado em fila dupla. Mas um rei não é apressado, e languidamente fiz questão de terminar o debate sobre a verdade subjetiva da astrologia e da psicanálise e das artes. Aproveitei para pegar o telefone de todos, especialmente da índia. Despedi-me de todos e na saída ainda encontrei uma gaja que revezou a mesa comigo e me dava tantos IOIs, sob o pretexto profissional, que teria feito um one night stand se o meu amigo Matt não estivesse me apressando... a noite reservava melhores momentos em seguida...


Após colocar o longo papo em dia com Matt, que estava barbudo e estressado no trabalho, e havia se mudado há poucos dias para seu novo flat, fomos experimentar a Penelope e suas amigas. É uma boate nova perto de minha casa, e só por isso valia a tentativa.

Falei pro Matt que estava testando um novo princípio do Giacomo method, uma brueprint dos princípios elementares da PU. Na verdade, é um laboratório de campo.
Se pudesse resumir tudo numa única frase, seria: trate as mulheres mais gatas como meninas feias, mas seja condescendente, da mesma forma que você tratava com compaixão aquela patinha feia do colégio que era sua melhor amiga. Encarne nela, zoe, sea natural e meio superior e bonachão. Experimentei esta atitude em todas as interações da noite.

Reencontrei a marombeira morena gata da academia, ainda troquei umas palavras, mas ela se achava muito. A zoei um pouco em frente ao grupo dela, do jeito com ela narcisicamente puxava ferro na academia, a as amigas pareciam mais animadas que ela. Continuei a papear animadamente com Matt, tomando minha Stella Antois.

Ainda papeei com duas baixinhas com cara de Pat, encarnei muito em ambas. Quando se desliga o botão do 'como ela é gata, como faço para ser atraente e sedutor para conquistá-la?", tudo flui melhor. Me diverti com ambas, mesmo que a interação tenha sido curta.

Matt abordou a morena ao lado do bar, e eu a loirinha sua amiga. Como dizem os PUAs, we hooked the set. O papo de Matt e a morena estava fluindo, e eu num animado papo com a advogada. Era a noite do Direito. Ela tinha sido casada, morava no Paraná e estava no Rio há 3 meses. Era Peixes com ascendente em Peixes, bela notícia: profundamente emotiva. As linhas da mão confirmavam isso, e a distância entre a linha da vida e da razão significavam que ela gostava de riscos. Bons sinais. Após algum papo fluido e sinais de interesse, o beijo, primeiro tímido, e logo estávamos envolvidos. Depois de minutos de papo, beijos e abraços e carícias, ela estava acesa e se disse assustada com a intensidade daquilo. ´Percebia que ela fervia, mas estava com medo de um possível one night stand. Eu percebi que não deveria forçar, isto poderia ir à frente.

Depois de dançarmos e nos envolvermos emocional e quimicamente, ela estava cansada e foi embora com a amiga. Eu e Matt tomamos mais umas cervas e acabamos a noite no Empório, onde encontramos o Enigma. Eu ainda interagi com um grupo misto com uma loirinha mineira pra lá de simpática que me deu vários IOIs, mas como estava drunk e protegida pelos amigos, não rolou nada demais, a não ser telefone. Bem interessante. E ainda fizemos amizade com os caras. É isso aí, ser social e ter uma vibe carismática é tudo.

Matt e ENigma voltaram para casa e eu fui dormir quase 5, olhando para meus peixinhos e agradecendo a Deus mais uma bela noite e umas 7 novas interações (contando 1 grupo ou set, e não as pessoas do grupo). Agora são 30, e mais 20 para concluir a Missão 1.