quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Pelados em Santos... Histórias de Giacomo Baco




Na semana anterior, tinha acabado de voltar de Sampa... visto meus amigos do coração Paz e Luz, Prize, Tyler Rapunzel e os neófitos Trindade e Krugger. Bem-vindos! Divertimo-nos a valer, e alguns mesquinhos perguntam... e os resultados? Porra, a primeira que coisa que aprendi na PU foi: esqueça a porra do resultado e se divirta com o jogo... não leve nada a sério, flua o momento... e foi o que fiz Acho que já postei aqui os "resultados". Aliás, vamos esclarecer, FIELD REPORT nada mais é que contar uma estória divertida, um "storytelling", e não uma prestação de contas. Ser PUA é se divertir. Quem pega mulher é AFC, um PUA não "pega mulher", faz amizades, conhece pessoas, diverte e se diverte, e no meio do caminho... PUMBA! Um beijo, um abraço, uma noite maravilhosa com uma mulher, ou mulheres, ou com um grupo de amigos e amigas...yeahhhhhh

Mas então agora compartilho como me diverti em Santos. Conheci um cara legal chamado (na PU) de Knightmare. Sou grato a ele por ter me feito companhia numa cidade desconhecida como Santos. Mora lá há alguns meses. Liguei para ele na segunda o chamando para sair, mas ele só podia na terça. Lá estava ele, pontual, em frente ao meu hotel poeirinha em Santos (Karina Flat...mas o quarto era confortável, como verão...rs).

Caminhamos pela cidade à noite, por volta de meia-noite, com os bares todos fechados. Caminhamos pela praia, procurando algum lugar com "sets", como dizem os PUAs. Encontramos grupos de pessoas, o Knightmare não sabia como "abrir", eu meramente me apresentava e comentava algo comum, como o frio no litoral, a beleza da praia, a falta de opções à noite, o Congresso no dia seguinte, o que viesse à cabeça. Um grupo com dois caras e uma menina morena muito interessante que nem me lembro mais nos acolheu, e papeamos um pouco. Caras legais. Que nada isolar o alvo e amogar os caras, queria fazer amizade com os caras, e quem sabe a menina estivesse sozinha e... bem, deixei-os conversando e continuei a andar com Knightmare.

Depois de andar mais um pouco, achamos outro bar com umas 7 meninas, talvez adolescentes, entre seus 16 e 20 anos... lindas, animadas, simpáticas. Com aquela vibe maravilhosa, como eu poderia resistir a seus encantos? Parei do lado de fora do bar, na janela, e comentei com as meninas sobre meu drama de achar um lugar aberto. O Mystery diria que recebi um hook do set, mas eu só estava me divertindo com o Knightmare... Acho que um PUA deve ter sensibilidade e radar social, e também respeitar seus culhões. Senti que elas queriam papear entre elas e não quis me meter no meio delas como faz o Badboy. Não estava com saco. "Vamos, Knightmare! Valeu, meninas, adorei vocês, nos vemos..." Elas foram cordiais e corresponderam. Acabamos eu e o Guerreiro das Trevas sentando num quiosque para papear e curtir o fato de que somente a PU une pessoas tão diferente como eu e o Knightmare, um simpático nerd funcionário público, numa cidade litorânea como Santos...

Bem, tem muito mais, e me diverti contando até aqui. Estão fechando as janelas da Lan House, acho que estão me expulsando. Vejo vocês mais tarde!

Continuando...

No dia seguinte, após o Congresso, rolou um chopp de happy hour e eu achei ótimo, porque ainda só conhecia as pessoas no ambiente formal de um evento. Olhei para o salão e a princípio não vi nada interessante e não conhecia ninguém... caminhei até os fundos e achei uma mesa vaga, ao lado de dois caras. Sentei-me e me apresentei, numa vibe social. Falei de como estava gostando do Congresso, de que estava morrendo de sede de vontade de tomar uma cerva e que aquele lugar estava escasso de meninas... pronto, o papo passou a fluir sozinho e ficamos lá, como velhos amigos, falando das bundas das (poucas) mulheres que passavam, de nossos Estados (eles eram de Floripa, a cidade que quero conhecer no Carnaval). Perguntei se era lenda que até caixa de supermercado lá é gata. Eles assentiram, e perguntaram do Rio... enquanto isso, passam duas meninas, uma branquinha magrinha e outra morena mais bem apanhada. Eu não me faço de rogado e as chamo para sentar.

Amigos, se vocês querem uma única dica na PU, apenas uma, é essa:
Aprendam a dançar. Estou falando de dança de salão: Samba, Zouk, salsa, merengue, forró. Quem sabe dançar chama atenção naturalmente no salão, as mulheres valorizam, é um diferencial em relação à maioria dos caras que não sabem ou não gostam ou dançam que nem robôs. É natural, estilo de vida, a melhor abordagem do mundo, sempre. Permite os chamados "kinos", "escalações", enfim, é uma linguagem corporal maravilhosa que ainda passa a mensagem de dominância, liderança, condução segura, game. Ou seja, aprendam a dançar, amigos, e se já sabem algo, continuem sempre aprendendo, até se tornarem os melhores.

Bem, estava eu dançando forró com minhas duas amigas e o Giggio, meu novo amigo catarinense, se encarregava de fazer a propaganda natural, falando o quão bem eu dançava... eu aproveitava a dança com minha amiga para falar palavras doces e instigantes ao seu ouvido, mas sempre sinceras e espontâneas. Seu corpo encaixava tão bem no meu, e que química!!! Essa conversa de pé de ouvido, com os corpos suados se tocando, e de repente eu já me sinto apaixonado e encontrando afinidades onde só existiam acasos e coincidências. Em breve, já estava lendo suas mãos e fazendo leitura de personalidade através do signo, ascendente, leitura fria, jogo corporal, enfim...

E tudo isso só fazia eu me aproximar mais e mais dela... não era um alvo, era uma mulher muito especial, com um coração enorme, muita emotividade e afeto, mas um medo enorme de arriscar. (estava nas linhas das mãos, e eu acredito que é verdade!!!). Ela concordou, e me contou como tinha o sonho de encontrar alguém realmente especial que merecesse seu amor, e que nunca havia se apaixonado perdidamente por ninguém. Eu acreditei - e disse a ela - que não era por acaso nosso encontro, e que eu queria proporcionar isso a ela...

Neste meio tempo, uma garota pelos seus 27 anos, branca, alta, cabelos ondulados e olhar insinuante abordou "minha garota" e disse que depois queria dançar comigo... É como eu digo, caras, aprendam esta porra de dança de salão, urgente!!! Depois da permissão dada, rodopiei pelo salão com a gaja, e nossos corpos se encaixaram tão bem um no outro que fiquei excitado!!!! Eu insinuei o quanto ela estava mexendo comigo e me entreguei àquelas sensações... ela era psicóloga e canceriana como eu, morava no Rio Grande do Sul e havia muitas outras coincidências que nos uniam, e faziam-nos crer que não era por acaso que estávamos juntos...

Mas, todo PUA tem seu código de ética e eu já estava com minha "namorada" recém-conquistada, e era uma vibe que merecia ser usufruída... aquela outra flor poderia ser colhida em outro campo... voltei para a presença de minha pequena e continuamos a dançar e a conversar. Emendamos num bar, os cinco: eu e meu novo amigo Giggio, a minha namorada e a quase namorada de meu amigo. Havia também o Guerreiro das Trevas, que havia chegado mais tarde e acabou "sobrando". MAs, como um cara divertido e descolado que é, conseguiu se engajar nos assuntos e divertiu todo mundo. Não deixei que meu recém wing ficasse segurando vela.

Algumas cervejas e risadas depois, Knighmare voltou para as trevas de onde saíra, Giggio não avançara muito com sua morena - casada, relutava entre o desejo e a entrega - e eu estava aos beijos com minha doce ninfa. Os casais se despediram e fui tomar um café com ela, imaginando onde tudo aquilo acabaria. Muitas trocas de idéias depois, onde falamos sobre tudo, de nossos sonhos a trabalhos, tudo de forma leve e divertida, disse o quanto ela estava sexy e sugeri que ela me fizesse uma massagem especial. Se eu gostasse, poderia fazer uma deliciosa massagem nos seus pés. Ela riu, mas declinou do convite, talvez por saber que aquela era a nossa última noite e ela idealizava algo mais. Não insisti, mas não lhe beijei mais doravante, apesar de seus protestos, justificando minha recusa como uma espécie de defesa: se ela não se entregava, tampouco eu o faria, e pouparia meu pobre coração quase a se apaixonar. Se isso parece um exagero, saiba meu solitário leitor que sou sincero, mesmo que minhas palavras durem tanto quanto a bruma. Ela foi embora na manhã seguinte e dela nunca mais tive notícias. Saudades!

No dia seguinte, depois do instrutivo congresso estava programada A Festa numa tal Ilha Poechat. Tudo liberado, várias mulheres, festa fechada, o que mais eu pediria num lugar ermo como Santos??? Logo que cheguei, encontrei meus amigos do Congresso, Giggio e seu amigo, e outros que conhecera no decorrer do evento. Chovia muito, as pessoas estavam sentadas à mesa, jantando, e nós circulamos pelo salão, comprimentando os conhecidos. Travei contato com uma bela menina de olhos azuis, colega de meus amigos, e o papo fluiu até certo ponto. Assim que a música começou, chamei-a para dançar, mas como ela preferia fumar, fui em busca de damas mais promissoras.

Aproximei-me de uma pequena japonesa com um grupo de amigas e logo estava enturmado com elas, dançando e brincando. Em alguns instantes, havia "isolado meu alvo", como dizia o Mystery, e alguns kinos depois, tentei escalar para um beijo. Talvez tivesse ido rápido demais, e fui docemente rechaçado, mas ela continuou por ali. Entre continuar a escalação e ir atrás de outras paragens, voltei aos meus amigos e logo estava me aproximando de uma outra gaja, esta uma balzaquiana gaúcha de belos olhos azuis, que aceitou o convite da dança e as palavras melodiosas ao ouvido. Logo estávamos nos beijando deliciosamente no mirante da festa, olhando para a Baía de Santos, com aquela chuva melancólica caindo.

Não perdi tempo e entre um papo e outro a chamei para irmos a outro lugar, mais tranquilo, mas ela, entendendo minhas intenções, sorriu e disse que ia embora com as amigas. Fui atrás então da psicóloga canceriana (meu espelho?rs) que me pedira para dançar forró. No caminho, encontrei sua bela amiga gaúcha, que me lançou olhares furtivos enquanto dançava com um gajo estilo latino, aliás, bom dançarino. Continuei a busca até encontrá-la. Ela demonstrou contentamento ao me encontrar, embora, entre queixumes, tenha dito que amigas a aconselharam a fugir de mim, pois ´já beijara outras duas na festa. Não neguei, mas reforcei o encanto que sentia e que fora por ela que estava a procurar desde o início da festa, o que não era uma inverdade. Provamos, então, ardentemente, a troca de nossas doces salivas, até nos saciarmos, se possível. Ela queria dançar e dançou muito comigo, por muito tempo, talvez horas, junto com seus amigos. Muito tempo depois, sentamo-nos, namoramos e eu sugeri que fôssemos juntos para algum lugar onde eu pudesse tirar os nossos sapatos e lhe massagear os pezinhos. Ela relutou a princípio, mas minhas palavras doces e o argumento de que deveríamos nos entregar àquele momento único e ao sentimento forte que nos unía a persuadiu a ir comigo para onde eu a levasse.

Nosso encontro em meu apartamento foi único. Demoramo-nos nas conversas, bebendo cerveja, e massageando suavemente um ao outro. Ela tirou minha camisa e correu suas mãos pelo meu corpo, minhas costas, meu ombro. Depois de muito relaxado, retribuí com movimentos suaves e vigorosos. Ela aquecia cada vez mais ao meu toque. Estava feliz por estarmos ali. Tirei sua blusa e continuei a massageá-la, misturando o toque das mãos com o dos lábios e da língua. Logo, estávamos nos encaminhando calmamente para a minha cama, onde nos entregamos às delícias de Vênus,onde ela derramou suas abundantes libações no altar de Citeréia, e eu retribuí, depois de uma longa batalha, com minhas próprias oferendas.

No dia seguinte, encontrei, no mesmo Congresso, com todas as minhas namoradas. A gaúcha que dançara na noite anterior com o dançarino latino também continuava a me lançar olhares furtivos, e eu, sem esperar, assim que tive uma oportunidade, provei o gosto de seu beijo, e eram doces seus lábios. Meu impulso apaixonado e pouco calculado, infelizmente, magoou a minha namorada canceriana (claro, como poderia ignorar seu coração, sendo, eu mesmo, um sentimental canceriano?), que me viu junto com a colega gaúcha. Prometi a mim mesmo ser mais cuidadoso com o sentimento alheio, até porque havia adorado aquela mesma dama na noite anterior, e um artista de Vênus jamais machuca voluntariamente as filhas da Deusa que no seu altar sacrifica.

No noite de sexta, encontrei Knightmare e fomos em busca de um bar para o happy hour. Depois de muitas andanças, sentamos para beber cerveja no bar do Luxemburgo. Para não perder a vibe, sargeei a recepcionista, sob o olhar entusiasmado do Guerreiro das Trevas. Ele dizia que estávamos em desnível, mas entre PUAs amigos não há competição ou comparações. Ele é meu amigo de sarges, e ponto! Abrimos duas gajas conhecêramos num bar, o mais agitado que encontramos por ali. Ele ficou admirado com a facilidade com que "abri o set" e criei rápido raport. Knightmare já estava meio bêbado e não falava mais coisa com coisa.... Ele acabou indo embora cedo, porque tinha um curso de PNL em São Paulo no dia seguinte. Voltei na companhia de uma das gajas para meu apê, e pensei que ofereceria outro sacrifício à minha Afrodite, mas parei num "LMR", "Last Minute Resistance", e, sinceramente, não quis insistir com a gaja, que estava muito machucada de um relacionamento passado. Deixei-a ir e fui dormir, ainda assim feliz...

Enfim, depois de tantas aventuras, me despedi dos meus amigos e fui até o aeroporto, acompanhado de minha linda gaúcha, que prometeu vir ao Rio passar um fim de semana comigo. Será que terei oportunidade de oferecê-la no altar de minha deusa?

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