
Esta semana foi atípica. Na terça, fui novamente à The House com o Alucard, e foi divertido. Conheci uma morena quente e quase rola um one night stand, mas ela preferiu cuidar da irmã, e ia embora no dia seguinte. Na quinta, resolvi sair com Iracema, que não via a tempos, e na sexta revi a ex-namorada, agora amiga, que queria me entregar um presente que comprara para mim em sua viagem a Londres...
Para que... o que começou num tranquilo happy hour terminou em uma esfuziante noite de amor... e agora o corsário está mareado com a força das ondas bravias... é atemporal o dito que quem brinca com as brasas ainda fumegantes de uma antiga paixão não sai ileso... E o que será agora?
Ontem reencontrei o amigo de longa data Matt, agora um paulista, um desses que a PU me trouxe e que sem ela eu não teria conhecido, o que considero uma das maiores vantagens de ser PUA. Fomos para aquela festa junina no Jardim Botânico, encontrando outros amigos e minha irmã e prima que nos esperavam lá. Estava frio, havia uma fogueira na rua sem saída, muita gente, muitas caipiras lindas, e muitos gaviões também nessa quadrilha. Dancei muito forró, que amo, e conheci algumas moças muito prendadas. Uma delas, num ônibus, quando ia para a festa, e ao sentar ao lado dela comecei a papear sobre a festa, meu apreço por festas juninas por ser no mês do meu aniversário e... o papo fluiu, ela inicialmente desconfiada... acabei a reencontrando lá, e dançamos, pulamos fogueira e quase casamos na igreja da roça.
Fiz amizade com umas psicólogas que papeavam, dancei com uma delas, mas ela já tinhad dono... foi divertido falar do nosso amor à psicologia... quem é psi entende.
Também conheci uma tal Ju, canceriana amiga do Peixe, e seu fascínio era ser um tanto exótica, e algo apaixonada. Mas ela me falou tanto de sua paixão abissal que me lembrou a minha, e acho que isso apagou meu ímpeto de raptá-la. Prefiri pular fogueira.
O Alucard e o Capoeirista tinham ido lá comigo, a muito custo de arrastar o teimoso Alucard, que queria realizar a missão 18 do Style (há três meses está a concluir a missão completa...) e estava obcecado em chegar na Patio Lounge, que estava às moscas. Enfim, vi o Alucard abrir um set pela primeira vez, usando um opinion opener "preciso de uma opinião feminina sobre algo... saca só, mas só vou ficar um minuto...quem mente mais..." Pensei, o Mystery não usaria isso no Brasil...
Papeei horas com o Matt, um amigo de qualidade, de alma densa, com uma cultura eclética, alma curiosa e às vezes sombria, andando um tanto pessimista depois de algumas semanas na luta por um lugar ao sol no mercado financeiro... ele me disse: vida é sofrimento... aquela frase do Buda. Acabei falando pra ele do devir e do centro dentro de nós, nosso Deus interno... Namaste. O papo flui até a hora de irmos embora, quando, infelizmente, nos envolvemos num acidente leve de carro, sem vítimas, ao sermos albarroados por um taxista. Ficamos das três às seis esperando a viatura e papeando sobre o Juggler, filosofia, devir, budismo e o insólito dessa existência às vezes murphyana, mas para mim sempre lírica e pungente. Tragédia, paixão, poesia. Salve os ditirambos dionisíacos!
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